A Sociedade Cultural Freguesia do Mirim, fundada em 9 de junho de 2005 em Imbituba, SC,
é
uma organização privada sem fins lucrativos com o objetivo de promover e divulgar a
cultura
e o patrimônio material e imaterial da comunidade, dentro e fora dela. A sociedade busca
manter um espaço de memória, apoiar manifestações culturais e artísticas, facilitar o
acesso
e a participação da comunidade em suas ações, atendendo às necessidades culturais de
diversos segmentos. Além disso, promove o intercâmbio cultural entre diferentes faixas
etárias e defende a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável,
conforme
seu estatuto. A sociedade já organizou eventos como a festa dos 150 anos do Mirim e
participa de festividades locais, além de realizar parcerias com instituições de ensino.
Em
2007, elegeu sua primeira diretoria.
Eleita, a diretoria ficou assim composta:
Maria de Lourdes Machado Stűlp – Presidenta;
Jucineide Cardoso Barreto - 1ª Vice-Presidenta;
Aline Aparecida Laurentino - 2ª Vice-Presidenta;
Diego Fernandes Custódio – 1° Secretário;
Jarlene Feliciano de Bittencourt Fernandes – 2ª Secretária;
João Bastista Barreto – 1° Tesoureiro;
Luis André Machado – 2° Tesoureiro;
José João Pacheco – 1° Fiscal;
Joaquim Duarte Fernandes – 2° Fiscal;
João Morais da Silveira – 3° Fiscal;
José Alex Fernandes – Procurador.
O Distrito de Mirim, no século passado, foi importante polo comercial, onde se irradiou a civilização e o desenvolvimento em toda a região banhada pela Lagoa do Mirim e o Rio D’uma. Nessa época, duas empresas de navegação estavam estabelecidas na freguesia de Mirim, com barcos que faziam o percurso até o Rio de Janeiro e vice-versa. Os barcos saiam do Mirim, atravessavam a barra da Laguna e seguiam até o Rio de Janeiro, levando produtos da agricultura. Ao retornarem do Rio de janeiro para o Mirim, traziam artigos manufaturados indispensáveis ao consumo da população.
As empresas de navegação estabelecidas na Freguesia de Mirim era a “Clemente José da Silva Pacheco”, que possuía dois barcos, cujos nomes eram: Clemente I e Clemente II, e a “Guimarães & Filhos”, com um barco, de nome São João Del Rei. O barco São João Del Rei tinha o apelido de “Pouca Roupa”, porque suas velas eram remendadas. As pessoas se dirigiam ao Senhor Bernardo José de Souza Guimarães, chefe da firma e perguntavam: quando o “Pouca Roupa” vai viajar? Ele respondia irritado, com sotaque lusitano, pois era natural de Portugal, Pouca Roupa, não, São João Del Rei.